Um aspecto até então ausente das análises do problema do Brasil veio à tona esta semana por meio do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. O Ipea demonstrou que 10% dos brasileiros mais pobres paga mais imposto do que a dos 10% mais ricos.
Baseado naquilo que se ganha e se gasta, o estudo em questão revela que os pobres pagam, proporcionalmente, até três vezes mais impostos do que os ricos e remediados.
É uma lastima. No caso do IPTU As mansões pagam menos imposto do que os casebres, sem que estas últimas disponham de serviços públicos como água, esgoto ou coleta de lixo regular e eficaz. A briga em torno da Reforma Tributária bem que andava precisando de tão valioso e oportuno estudo.
O Ipea propõe que se veja aquilo que fica retido pelos credores do Estado, como pagamento dos juros da dívida pública, dinheiro que não há governabilidade sobre esses dois terços do que é arrecadado no País e, assim, sai a expressão "Estado falido".
Afinal, sobra quanto para os serviços de saúde, educação, desenvolvimento científico, segurança e infra-estrutura? Levantada pelo presidente do Ipea, a questão é parcialmente respondida pela má qualidade dos serviços públicos prestados às populações sempre necessitadas e entregues à própria sorte, em todos os estados deste Brasil imenso. A outra parte de tão vergonhosa história tem explicação no roubo generalizada, prática que coloca o Brasil no topo da lista dos paises corruptos do mundo.
É dito, freqüentemente, que o grupo de 10% dos brasileiros mais ricos desfruta de 80% das riquezas nacionais. E isso coloca o país na disputa do campeonato da injustiça social. O que o Ipea fez, em muito bom tempo, foi mostrar que o problema tem seu desdobramento trágico na coleta de impostos. A partir de agora, não dá mais para conduzir o projeto da Reforma Tributária sem o urgente tratamento de tão grandes males. Nem sem a percepção de que a dívida pública interna, hoje acima de R$ 1 trilhão, tem como credores não mais que 60 mil famílias. (Texto do jornalista Luiz José dos Santos)
Baseado naquilo que se ganha e se gasta, o estudo em questão revela que os pobres pagam, proporcionalmente, até três vezes mais impostos do que os ricos e remediados.
É uma lastima. No caso do IPTU As mansões pagam menos imposto do que os casebres, sem que estas últimas disponham de serviços públicos como água, esgoto ou coleta de lixo regular e eficaz. A briga em torno da Reforma Tributária bem que andava precisando de tão valioso e oportuno estudo.
O Ipea propõe que se veja aquilo que fica retido pelos credores do Estado, como pagamento dos juros da dívida pública, dinheiro que não há governabilidade sobre esses dois terços do que é arrecadado no País e, assim, sai a expressão "Estado falido".
Afinal, sobra quanto para os serviços de saúde, educação, desenvolvimento científico, segurança e infra-estrutura? Levantada pelo presidente do Ipea, a questão é parcialmente respondida pela má qualidade dos serviços públicos prestados às populações sempre necessitadas e entregues à própria sorte, em todos os estados deste Brasil imenso. A outra parte de tão vergonhosa história tem explicação no roubo generalizada, prática que coloca o Brasil no topo da lista dos paises corruptos do mundo.
É dito, freqüentemente, que o grupo de 10% dos brasileiros mais ricos desfruta de 80% das riquezas nacionais. E isso coloca o país na disputa do campeonato da injustiça social. O que o Ipea fez, em muito bom tempo, foi mostrar que o problema tem seu desdobramento trágico na coleta de impostos. A partir de agora, não dá mais para conduzir o projeto da Reforma Tributária sem o urgente tratamento de tão grandes males. Nem sem a percepção de que a dívida pública interna, hoje acima de R$ 1 trilhão, tem como credores não mais que 60 mil famílias. (Texto do jornalista Luiz José dos Santos)
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