Quando se fala em Brasília ou em qualquer outra parte do Brasil sobre a edificação de uma grande obra que venha para impulsionar o desenvolvimento e melhorar a qualidade de vida do povo, o primeiro pensamento não é no progresso ou nas boas conseqüências do feito, mas “no quanto eu vou levar nessa empreitada?”.
Explode no país a fantástica descoberta de um mega-poço de petróleo em águas profundas, sete mil metros de profundidade, de exploração caríssima e vazão ainda a ser confirmada, na bacia de Santos - no campo Tupi. “O Brasil está agora em igualdade petrolífera com os paises da Opep – Organização dos Paises Exportadores de Petróleo”. Quer dizer: vão surgir muitos magnatas, rajás, xeiques e marajás, essa mega-gente, arquimi-lionária “das Arábias”. Nunca os dividendos desse petróleo chegarão às mãos do povo. Há bem pouco se disse que o Brasil estava auto-suficiente em petróleo, mas essa auto-suficiência não melhorou uma vírgula no bolso ou no tanque do carro da gente.
Não é fácil acreditar nessa bravata do presidente Lula! Principalmente agora nessa crise do gás. Alias! Lula vem perdendo as estribeiras e falando demais para quem está presidente da República. Falta-lhe a postura de estadista. Se a imprensa, os jornalistas não se cuidarem ele vai pisar e engolir todos, quem sabe, fechar estações de TV e deletar (não é mais empastelar) jornais e revistas! O presidente, em suas entrevistas para a imprensa brasileira, quer se mostrar o dono da verdade, acima do bem e do mal, e olha para os repórteres de cima para baixo, com desdém e ar de muita superioridade. Ai daquele jornalista que perguntar alguma coisa que cause dificuldades à resposta. Seu olhar ácido e de censura recai sobre o repórter como o de um ditador austero, com vontade de chutar e mandar prender.
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
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