sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

OPINADORES FANTASMAS

E válido que as opiniões sejam de gente identificável.
Tem medo de que?


O EDITOR Luiz José dos Santos - jornalista profissional registrado no ministério do
trabalho Delegacia do Ceará - Fortaleza, sob o número 286/maio de 1973, usa vários
meios de comunicação através da INTERNET, mas todos trazem na frente sua
assinatura, seu nome, endereço, telefone, e os endereços eletrônicos.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Política prejudica Curso de Agronomia do Cariri

Por que?

A Escola Agrotécnica Federal do Crato funciona há mais de 50 anos no sítio Almécegas ao sopé da Serra do Araripe, em 180 hectares de terras férteis, água perene e clima excelente para as práticas agrícolas e hortifrutigranjeira. Sempre foi esperança de que um dia, em suas instalações viesse a funcionar uma faculdade de agronomia, numa espécie de promoção natural.
Nesse meio século o Colégio Agrícola, como sempre foi chamado, foi aos poucos ganhando estrutura, equipamentos e instituindo em seu currículo, tecnologia de ponta, tornando-se uma escola moderníssima. Estando hoje com sua estrutura física em igualdade, ou ainda melhor do que muitas das boas faculdades da área do país.
Com o advento de um campus da UFC - Universidade Federal do Ceará para a região do Cariri, seria obvio e lógico que um curso de agronomia viesse funcionar da Escola Agrotécnica de Crato, tanto pela favorável localização como pelo seu avançado complexo em equipamentos agrários.
A reitoria e vários cursos vêm funcionando em Juazeiro do Norte, a exceção da Faculdade de Medicina que há vários anos está instalada na cidade de Barbalha, e o curso de Ciências Agrárias que, precariamente e sem razões que se possa explicar, funciona em uma sala de aula simples da Urca – Universidade Regional do Cariri, a contragosto da comunidade acadêmica e do povo da região, que por todo o ano de 2007 tem cobrado justificativas da reitoria da UFC em Fortaleza, que até então não legitimou a causa da incoerência. A pergunta paira no ar: “Por que o curso de agronomia da UFC/Cariri não funciona na Escola Agrotécnica Federal do Crato, sendo a duas instituições entes do mesmo Governo federal?”
Por último, em polvorosa, acadêmicos, instituições, clubes de serviço e a Prefeitura Municipal do Crato estão assistindo o Curso de Ciências Agrárias, neste 2008 continuar a funcionar em singelas salas de aula na cidade, subestimando e deixando para trás toda uma estrutura com salas de aula próprias, datas-show, bibliotecas, laboratório, ilha de informática, máquinas e equipamentos, campos agrícolas, aviários, pocilga, estábulo, fontes de água, transporte em ônibus, alojamentos, refeitórios, auditórios, áreas de recreação com todo tipo de equipamentos e quadras para práticas esportivas e o ambiente agrícola natural nas proximidades da Floresta do Araripe.
Por estes dias, sucedem-se reuniões em todos os níveis acadêmicos e sociais da região com objetivos de encontrar os caminhos e meios para fazer chegar aos dirigentes da Universidade Federal do Ceará e aos ministros da Educação e da Agricultura a incoerência ou mesmo descabidos propósitos políticos para alterar a ordem das coisas e malsinar o Curso de Ciências Agrárias da UFC/CARIRI.

(Texto de matéria a ser divulgada no jornal Gazeta de Notícias)

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Agostinho, o Santo que colocou pecado no sexo

Antes o mundo era como o paraíso. Todos os fatos aconteciam como aos animais. Nada era pecado, não havia censura, ninguém se importava com as farras e as transas eram normais e sem maldades.
Aurélio Agostinho nasceu em 13 de novembro de 354, depois de Cristo, em Tagasta cidade de Numidia. Seu pai Patrício era pagão e sua mãe Mônica uma devota e muito religiosa. Os primeiros sentimentos de prazer de Agostinho foram nos seios de sua própria mãe, enquanto sugava o leite. Um prazer carnal, depravado e pecaminoso. Mônica uma mulher religiosa ao extremo via pecado em tudo, até mesmo no namoro dos pássaros. Em sua cabeça a humanidade era uma multidão de depravados e pervertidos. Seu marido Patrício, então, era um safado insaciável, ateu e pagão, que bêbado, aproveitava-se de que ela dormia sem calça, naquela época ainda não tinham inventado a calcinha, para fazer sexo com o instrumento do diabo que tinha entre as pernas.
Se pudesse Mônica converteria todo o resto da humanidade, que, ao seu ver, só pensava em sexo.
Seu filho Agostinho, que era um pervertido ainda bebê, também não se salvaria. Algum tempo depois, já crescido, fica sabendo que com a mãe não vale. E resolve dedicar-se a todas as mulheres, inclusive a mãe dos outros.
Agostinho dedica-se ao esporte de pular a cerca dos vizinhos para roubar beijos e brincar de médico com as meninas. Aos 7 anos já era um mágico e podia fazer seu pinto crescer bastava que as meninas dessem beijos na ponta do dito. Ao ver que era verdade as meninas ficavam maravilhadas e faziam filas para beijar o pinto de Agostinho. Apostou ainda que faria as meninas ficarem arrepiadas se ele desse um beijo na "xereca." As meninas não acreditaram, mas Agostinho provou que isso era a coisa mais fácil do mundo. As meninas não só se arrepiavam todinha, como também emitiam gritos de histerias.
Estudar não era uma das atividades favoritas de Agostinho. Não, que não fosse inteligente e não gostasse de aprender. A convivência com o pai ameaçava torná-lo um sacana e mau caráter, devasso e velhaco da pior espécie, que seria um desgosto para sua mãe Mônica, que era entusiasmada com a nova doutrina chamada cristianismo. Para tirá-la daquele convívio Mônica mudou-se com Agostinho para Cartago, uma cidade grande onde ele iria estudar.
Cartago é um pontinho insignificante no golfo de Tunis, capital da Tunísia. Mas no tempo de Agostinho, era uma das maiores metrópoles do Império Romano. Como metrópoles estava cheia de teatros, tabernas, bordéis, enfim, cheia dos prazeres da vida, infestada de vagabundos, bêbados e mulheres. Agostinho chegou a Cartago com 16 anos para levar uma vida, como ele mesmo conta, pintando os canecos. Invadia palcos, baixava as calças para as platéias. Nas tabernas subia nas mesas, fazia discursos a favor da carne e sobre a luxuria. Adorava beber vinhos nos sapatos das tunisianas. Quando elas se recusavam a tirar os sapatos, ele derramava vinhos pelas pernas delas e o lambia ali mesmo. Nos bordéis tinha a fama de insaciável. Era um pândego, alegre, engraçado e todos o adoravam. Ao nascer do sol, saía pelas ruas com duas ou três mulheres nas costas, ou era carregado pelos amigos berrando cantigas que acordavam a cidade.
Mas Agostinho, enquanto beijava as mulheres doi-divanas não esquecia os ensinamentos de sua mãe Mônica, que pregava a castidade absoluta. Para ela o sexo era imoral, mesmo no casamento. Isso levava, de vez em quanto, Agostinho a repensar sua vida. Mas usava sua inteligência para continuar vivendo do jeito que queria. Ficou célebre sua frase dita enquanto se divertia com as mulheres: "Deus, da-me a castidade – mas não agora!" E se atirava de novo entre os braços e pernas.
Apesar da vida desregrada, Agostinho conseguiu ser um brilhante estudante. Depois de Cartago Agostinho foi para Roma e Milão onde com o tempo notabilizou-se como professor de retórica. Aos 32 anos Agostinho mudara radicalmente do vinho para a água. De repente se tornará um homem pacato e religioso. Dizem que ouvia vozes vindas do Céu: "Toma jeito Agostinho!" O fato é que Agostinho converteu-se para o cristianismo e decidiu-se começar uma nova vida e se arrepender de todos os pecados do passado. Entrou para um convento, virou padre, chegou a bispo, filósofo e teólogo. Aos 45 anos escreveu suas confissões em que contou a vida louca que levará. Morreu em 28 de agosto de 430, aos 75 anos. Tornou-se Santo Agostinho, um santo do primeiro time, porque enquanto pode, pecou até dizer chega. Foi ele quem, em seus sermões e livros, estabeleceu que o ato sexual só é justo se for para procriar, e que fazer sexo para outros fins é imoral e grave pecado a ser pago no inferno.
Sem querer, Santo Agostinho colocou o pecado no sexo e deu ao sexo esse maravilhoso, delicioso e atrativo prazer, favorito esporte da humanidade.